quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024




A HUMANIDADE EM CRISE ( 1993 )

Esse manifesto vem divulgar as ideias  do livro, A Humanidade em Crise, que está em fase de acabamento. Devido às dimensões da obra e dos seus objetivos almejados, a sua conclusão não pode ser efetivada, por enquanto. Então, ocorreu-nos a ideia do manifesto, o qual espera-se seja conhecido por todo o povo.
O  livro está sendo escrito há três anos. Nele, estabeleceu-se a data de 1.996 ao ano 2.000 para uma paralisação da natalidade. Assim, as crianças que nascerem a partir de outubro de 1.995, deverão ser frutos do individualismo de seus genitores. Quem optar por ter filhos nesse tempo estará ignorando uma sugestão humanitária e deverá ser alertado para as consequências funestas de sua atitude, bem como tentar fazer uma revisão de seus valores para que não sofra futuramente com os males advindos da sua decisão. 
Vivemos tão preocupados com a nossa sobrevivência que não encontramos espaços ou condições para realizar um solidariedade cosmopolita, que deveria existir para nosso próprio benefício.
Paralisando a natalidade teríamos uma diminuição de cerca de 300 milhões de indivíduos. A mortalidade diminuiria, pois grande parte das pessoas sucumbe por falta de assistência médica, por fome e muitas outras causas. Poderíamos, porém, contornar tudo isso com esforços de solidariedade, buscando consequências benéficas advindas de uma paralisação de nossa natalidade. Pois, em vez de ultrapassarmos os 6 bilhões previstos, diminuiríamos para 5,3 bilhões ( Hoje ( 2.024 ) seríamos uns 4 bilhões ). Essa diminuição pode parecer pequena pela quantidade exorbitante de miseráveis, entretanto, com o trabalho que poderemos dispensar para o nosso bem-estar, teríamos condições para sobreviver melhor.
De uma média de mais de seis filhos, reduzimo-la para dois, atualmente tendendo para um, mas apesar dessa tendência mínima, continua a ocorrer um aumento populacional. Nossos problemas não têm soluções simples ou preestabelecidas. Se até hoje, pouco conseguimos socialmente, não devemos nos iludir, apenas, com esperanças de dias melhores. Paralisando a natalidade e havendo uma mobilização social, rumo à solidariedade, novas e melhores perspectivas poderão aparecer para a maioria.
A vida e a morte dos homens que lutaram pela melhoria de nossa qualidade de vida demonstram a ineficiência das estratégias usadas por eles, por que ainda sobrevivemos precariamente. Bäumler afirmou que somente com Nietsche a Idade Média havia terminado, no entanto, ela está enraizada e entroncada na humanidade. O medievalismo é como uma doença congênita. Nossa situação não se resolverá através de medidas paliativas e inconsequentes.
Com o surgimento dos anticoncepcionais vimos que a família é facultativa. Uma opção conjugal, às vezes pessoal, que se torna cada vez mais problemática. Todavia, nossa "evolução" ainda não nos inspirou outra opção de vida a não ser essa tentativa de imortalidade ou de fuga da mortalidade.
Para que haja esperança de um mundo melhor teríamos que, em todo o planeta, deixarmos de nos reproduzir. Uma conscientização geral e fundamentada em objetivo bem definido nos direcionaria a um ideal humanitário, proporcionando assim maior aceitação dessa proposta. Desse modo, poderíamos ter esperanças de que as crianças de hoje se conscientizariam para decidir, quando adultas, o que fazer desse mundo.
Nosso egoísmo se tornou ilimitado, a solidariedade ilusória, a competitividade glorificada, Sobrevivemos no cipoal capitalista-familiar onde reina o individualismo, uns lutando contra os outros. A hipocrisia e a desonestidade  se generalizaram. Se mal sobrevivemos temos que procurar as causas de nossos problemas e tentar melhorar nossa situação. Sobreviver razoavelmente ou nos extinguirmos. 
A exploração, a prostituição, a fome e o descontentamento infantis, deveriam ser causas suficientes para evitarmos nossa reprodução. A luta pela sobrevivência se intensifica assim como o desespero. Se teremos que parar de nos reproduzir ou manter um número estável de habitantes em alguma datas, essa pode ser agora. O que fazer ? Que ação prática pode ser tomada ? Se não conseguimos melhorar a qualidade de vida, por quê e para quê reproduzirmo-nos ? Já estamos perto do caus, portanto, esperar mais o quê ? 
A complexidade da natureza e a alta tecnologia em contraposição com as desigualdades sociais são provas concretas do absurdo de nossa existência. Lutamos para encontrar refúgios para o nosso nada. Viver é lutar para sobreviver, muito embora , vivamos sem saber por quê, nem para quê e nem até quando. Se não somos alienados nos comportamos como tal; não entendemos a vida, não temos convicção de outra, após a morte. A única coisa de que temos certeza  é da inexorável efemeridade.
Maquiavel referiu-se à revolução nos seguintes termos: " Não existe nada mais difícil de realizar, mais perigoso de conduzir ou mais incerto em seu sucesso do que assumir a liderança de uma nova ordem das coisas." Pensou bem para sua época, entretanto, não somos mais tão selvagens como naquele tempo. Não precisamos mais de guerras para sobreviver; elas e a fome persistem e satisfazem nossa animalidade. 
 Temos alta tecnologia, bons medicamentos, meios eficientes de telecomunicação, transportes práticos, entre outras melhorias que não eram sequer imaginadas. O planeta Terra, apesar da poluição, ainda produz bons produtos e alimentos, como nunca produziu antes, Se visarmos o mínimo necessário e o bem-estar geral para a maioria, poderemos viver melhor e em paz. O líder de uma revolução seria pois a razão .
No século XIX, Comte ela elaborou uma teoria para explicar o advento da sociedade industrial que deveria ser regulada moralmente pelos cientistas, os " sacerdotes do mundo moderno. A ordem tradicional, de caráter científico e industrial. Para a compreensão da ordem social que se cristaliza em meio a conflitos de toda natureza, Comte insistia na necessidade de seguir o modelo das Ciências Naturais, tratando a sociedade como um organismo vivo, onde seriam empregados métodos empíricos com o fim da superação desse estado caótico.
À medida que continue persistindo essa distribuição de renda, elitista e concentradora, à medida que esse modelo econômico-familiar não mude, inevitavelmente, estaremos gerando mais miséria. Com o que já gastamos e continuamos a gastar com banalidades, transformados em trabalhos para um mundo melhor daria para fazermos dele um espaço cósmico instantaneamente viável. Implantaríamos assim o cosmopolitismo.

Deveríamos usar projetos para resolver os problemas sociais e ambientais, não apenas, práticos, rápidos e com baixos custos, mas eficientes e naturais. Se até hoje pouco conseguimos, não devemos nos iludir com esperanças de dias melhores. Paralisando a natalidade e havendo uma mobilização social, novas e melhores perspectivas poderão aparecer para a maioria.




 7.000.000.000 de "homo sapiens"

 

       Posturas baseadas no renovar surgem para melhorar nossa qualidade de vida. Torna-se possível desenvolver projetos psicossociais consistentes para começarmos uma historia plausível. Mesmo cientes de termos provocado a crise ética, podemos ousar e processar ideais humanitários que priorizem a dignidade. Ela se tornou indispensável após, por exemplo, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 26/08/1789, base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10/12/1948, e da Declaração dos Direitos da Criança, em 20/11/1959 na Assembleia Geral das Nações Unidas. No entanto, para reestruturarmos a atual condição, as crianças sem amparo legal deveriam ser levadas para as sedes das instituições vigentes, laicas ou não, para que, ali, sejam cuidadas devidamente, muito embora o justo fosse que os estimuladores da procriação fossem responsabilizados por 1.000.000.000 de miseráveis e pelos desajustes sociais, ambientais, filosóficos e psicológicos existentes. Caso contrário, estaríamos compactuando com a desordem gerada pela superpopulação de aproximadamente 7.000.000.000 – mais 200.000/dia e/ou 73.000.000/ano ( contabilizadas as mortes).

Pensar em “ampliação numérica” de nascituros, quando já estamos com excesso populacional, é atestar uma cretinice singular que dispensa qualquer análise. A ideia de paralisar a natalidade surgiu porque nossa sobrevivência se encontra em um limiar deveras preocupante que bastariam estiagens, chuvas, ventos, frio, calor excessivo, bem como epidemias e grandes guerras, entre outras possibilidades, para nos vermos nas vias de extinção, ainda mais humilhantes que as atuais.

Parafraseando Schopenhauer, os amantes são traidores por perpetuarem a espécie e, assim, a dor. As famílias e suas crenças religiosas, a decantada democracia e a doutrinação capitalista entrelaçadas geram as histerias históricas e perpetuam as desigualdades pessoais e sociais. Sabe-se que a instituição familiar inviabiliza um equilíbrio social por submeter-se ao individualismo patológico e competitivo pela sobrevivência, a sacrifícios e barbáries a favor da prole, justificando-se, desse modo, a própria vida e a de seu semelhante para perpetuar sua continuidade através dos filhos. Poucos se beneficiam desses embates e formam-se multidões de ressentidos, de reprimidos e de revoltados infiltrados entre os supostamente normais. O que almejamos é que a vida de cada um se revista de dignidade, e, para que isso aconteça com plenitude, faz-se mister que não temamos o novo. Com a contenção da natalidade, não deveremos mais conviver com a fome, a falta de escola e de moradias, ou se convivermos, elas não terão a mesma intensidade.

Pensar em aumento populacional, neste mundo complexo, problemático e selvagem, significa atestar mediocridade. Porém, com ofertas educacional e profissional adequadas, podemos apresentar projetos com os quais possamos sobreviver com propósito lógico. Indo adiante: a proposta da paralisação da natalidade, sugerida pelo Grupo Fênix, em 1993, para o período de 1996 a 2000, se tivesse sido aproveitada, teria originado uma redução de 250 milhões de indivíduos. Sem novos nascituros, jamais teríamos ultrapassado os 6 bilhões em 2000 e o número teria diminuído para 5,25 bilhões.  Estaríamos, em 2010, com aproximadamente 4,8 bilhões, isto é, 30% ou 2 bilhões a menos de habitantes -  as Américas  e a Europa juntas. Uma das saídas para atenuar tantas mazelas é conscientizar casais a adotarem crianças através do cadastro Nacional de Adoção, que já conta com 29 mil famílias inscritas no Brasil. Segundo a FAO, 17.300/dia crianças morrem por inanição. Por conseguinte, as mesmas poderiam ser adotas antes da ocorrência de tal fato.

Para estancarmos o enorme crescimento populacional, devemos buscar interromper temporariamente a concepção de vidas; concomitantemente a essa interrupção, estimular pesquisas em todos os setores, visando equilíbrio e benefícios, tanto coletivos quanto individuais. Há dezoito anos que vimos alertando para uma iminente catástrofe mundial, caso nenhuma medida for tomada. Sempre, ao longo desses anos, buscamos  comunicar a vários organismos internacionais sobre a necessidade se tomar medidas para se evitar um mal maior. Para o caso brasileiro, ressaltamos que cuidaremos, sim, das crianças recém-nascidas conforme a Lei nº 8.069/90 de 13/06/1990 - o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Queremos deixar bem claro que essa paralisação supracitada deverá ser posta em prática essencialmente por pessoas conscientes e esclarecidas para que todos a internalizem como necessária, haja vista que, há muito, já se tornou indispensável. Nossas ideias parecem radicais a muitos; entretanto, haveria outra(s) para melhor preencher este vácuo? 
  

 Obs: Manifesto do Grupo Fênix, 11/11/2011        grupofenix50@hotmail.com ,  para:          Tribunal Penal Internacional,  Corte Penal Internacional, Estatuto de Roma, OAB, ONU, FNUAP, PNUD, UNICEF, UNIFEM, FAO, UNESCO, OMS, OMM, BM, BID, FMI, BNDES, IBAMA, FUNAI, SSP, IPEA, IBGE, CEDCA, ECA, Congresso Nacional, Ministros, Senadores, Embaixadores, Presidentes de Nações, Greenpeace, WWF, Transparência Brasil, ONGS, Universidade, Partidos Políticos, Congregações Religiosas e outros para tornarmos a vida satisfatória e, consequentemente, digna.            
serrlim709@gmail.com

Google: abaixo-assinado paralisação temporária da natalidade



Sabe-se que o governo-família-indivíduo deve garantir dignidade aos cidadãos. Todavia, a superpopulação apresenta circunstâncias inviabilizadoras, surgindo controles de natalidade a partir das crenças religiosas, “democráticas” e capitalistas. Independente de posições políticas, ideológicas e doutrinárias, o Grupo Fênix propõe uma Paralisação Temporária de Natalidade, idéia baseada nos mais de 7,25 bilhões de humanos, como prioridade social dentro dos Direitos Reprodutivos.


O processo histórico gera documentos como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, o Estatuto do Idoso, o Novo Código Civil e posturas renovadoras: a Lei das Filipinas/17.01.2013, os contraceptivos, os procedimentos cirúrgicos, as greves femininas de sexo/Togo, os controles de natalidade - Brasil, China, Japão, Índia, Coréia do Sul, a autodeterminação reprodutiva - Hong Kong, Taiwan. Para reestruturar a sociedade, as crianças desamparadas deveriam ser abrigadas pelas instituições. Caso contrário, passaremos a estabelecer um pacto com a desordem dos mais de 7.200.000.000 de humanos, ignorando as teses, os artigos e os programas sobre como regular a fecundação. Conscientizar casais a adotarem filhos, dentro dos parâmetros do cadastro Nacional de Adoção, apresenta-se como saída de relação equilibrada para o coletivo-individual tornar-se viável através da educação formal e sexual dessas crianças nas escolas.


A proposta representa uma diminuição de 160 milhões de pessoas/2015, embora haja o conceito de raça em extinção - Frank Fenner. O Grupo Fênix coloca a catástrofe de 11 bilhões, em 2040, com as poucas medidas para estabilizar o crescimento populacional num quadro de autodeterminação reprodutiva; lança-se, por conseguinte, a proposta inadiável da paralisação supracitada. Solicita-se, pois, que se proceda à assinatura desse manifesto para que possa ser lido em plenário de Câmaras Municipais, Estaduais e Federais bem como do Senado Federal e apresentada ao Ministério da Saúde e a organismos internacionais.

Obs: Grupo Fênix - 01/09/2014 



              serrlim709@gmail.com                                                                            


Nenhum comentário:

Postar um comentário